"Natural da Alemanha (Silésia?) (...) serviu no Brasil desde 1630 e aqui alcançou fama de militar bravo, mas impiedoso. Retirou-se em 1638, depois da chegada de Johan Maurits van Nassau-Siegen, sendo novamente comissionado para servir no Brasil em 1645, pois seus métodos inspiravam temor aos luso-brasileiros. Chegou ao Brasil a 30 de julho de 1646. Ocupava o posto de primeiro Coronel (mais tarde, 1647, Tenente-General) e tinha todas as tropas sob seu comando. Aplicou-se em repetir a tática anteriormente usada com sucesso, de cortar as linhas de comunicação dos luso-brasileiros, restabelecendo o Forte Maurício, em Penedo e, num gesto de audácia, ocupando a ilha de Itaparica, Na Bahia (1647). Ao regressar ao Recife, organizou de imediato uma expedição que se propunha atacar os engenhos do Cabo e adjacêcias, mas que encontrou nos Guararapes o exército de Francisco Barreto (1648), em cuja ocasião foi derrotado e ferido. Ainda como Tenente-General amargou segunda derrota de suas tropas naqueles mesmos montes (1649). Permaneceu no posto até o momento final, em 27 de janeiro de 1654. De volta à Holanda foi levado a conselho de guerra, destituido do posto e condenado a perder o soldo a partir da data de rendição. Casado com Margareta Lohausen ou MArgarida Elisabeth van Calchum van Lohuysen, deixou descendência" (MELLO, 2017: 325-326)
Ele também foi membro do Conselho Político do Recife.