Jesuíta coadjutor (irmão). «Português. Um dos oficiais de pedreiro, que trabalharam no Colégio e Igreja da Baía, na fase de Nóbrega e Mem de Sá, e 'acunhou' na torre os sinos. (Mem de Sá tinha oferecido um sino ao Colégio da Baía antes de 14, de Setembro de 1559, data da Carta Régia, que dá por bem feita a esmola. A este tempo não podia tratar-se ainda da Igreja, que o mesmo Governador mandou fazer, mas talvez fosse um dos que 'acunhou' João Fernandes na torre, quando se construiu depois) Provavelmente João Fernandes ê o pedreiro a que se refere o mandado de pagamento, na Baía, de 29 de Dezembro de 1550, do Provedor-mor António Cardoso de Barros, que se pagassem 'dez mil reis em resgate, a Gaspar Lourenço e a João Lourenço, digo a João Fernandes, pedreiros, empreiteiros dos muros e baluartes da Cidade, à conta do que hão-de haver de sua empreitada'. (A propósito do P. Gaspar Lourenço, já falamos em outro mandado, de 8 de Junho de 1550, sobre aquele pedreiro Gaspar Lourenço, 'História', !, 446) João Fernandes tinha amor à Companhia e queria entrar nela, mas era casado em Portugal. Enviuvou depois, e foi recebido na Companhia já no leito da morte, a 8 de Dezembro de 1581. E faleceu oito dias depois. Conta-se o caso dos sinos, porque se diz que foi o primeiro da Companhia por quem eles dobraram.» (Leite, Serafim, Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil, 1549-1760)
Id ATLAS | Cargo ou Função | Lugar | Descrição do Local | Desde | Até |
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