Rico comerciante de Pernambuco, capitão da conquista da Paraíba. Estaba involucrado en el comercio del palo brasil, y fue nombrado "capitão de mar e terra" por el rey. (BRANDÃO, 2017: 122)

Frutuoso Barbosa através de Alvará de 25 de Novembro de 1579, foi nomeado "capitão da gente da povoação da Paraíba", por dez anos. Não consolidando a conquista da capitania, este alvará foi considerado sem efeito. Posteriormente, reclamando seus direitos no Reino, obteve o cargo de capitão.

En 1582 organizó una expedición marítima desde Pernambuco contra Paraíba, la cual consiguió destruir entre 5 y 7 u 8 naves francesas que cargaban palo brasil, obligando al resto a huir. (MAURO; 1960: 139)

"Na fase inicial da actividade de Diogo Botelho (1602-1607), o açoriano Pero Coelho de Sousa, radicado na Paraíba, propôs ao novo governador-geral, com o apoio do influente cunhado, Frutuoso Barbosa, a organização de uma expedição destinada a prosseguir a conquista da costa do Brasil a partir do Rio Grande do Norte [...] A expedição tinha como missões essenciais assegurar, por todos os meios possíveis, a paz com os índios; reconhecer o litoral com o objectivo de detectar pontos estratégicos e assinalá-los com vista a futuras ocupações; capturar todos os estrangeiros que fossem encontrados e enviá-los para Pernambuco, abatendo aqueles que oferecessem resistência; procurar informações junto dos indígenas sobre a possível existência de minas de ouro e prata, bem como de jazidas de pedras preciosas e, finalmente, fundar fortes e povoações nos lugares mais adequados, procurando sempre conservar a amizade dos ameríndios". (COUTO, 1997:187)

Encarregado por Felipe II de comunicar a Lourenço da Veiga, governador-geral em Salvador, a subida ao trono português do novo monarca espanhol. Detido em Pernanbuco devido a uma tormenta, não chegou a Salvador para cumprir sua missão. "Sugeriu-se, depois, o envio às partes do Brasil do capitão Frutuoso Barbosa, e foi o próprio monarca, em carta de 20 de fevereiro de 1581, a D. Duarte de Castelbranco, quem ordenou a imediata partida dêste mensageiro. Deveria Barbosa socorrer a região da Paraíba - 'povoação muito importante por ser escala de corsairos' - e seguir para o Salvador, ao encontro de Lourenço da Veiga, para o Governador mandar proceder à aclamação nas várias capitanias." (SERRÃO, 1968:11)