Dierick Ruiters foi um marujo neerlandês que viajou e descreveu as costas da África e do Brasil. Sabe-se pouco de sua juventude, mas pelas suas descrições, conhecia bem a costa entre Senegal e Angola, por onde esteve na década de 1610. Em 1617 ele esteve por Sergipe e, no ano seguinte, foi capturado pelos portugueses no Rio de Janeiro, sendo conduzido para Pernambuco. Ele conseguiu escapar e retornar aos Países Baixos, onde escreveu e publicou, no ano de 1623, Toortse der Zee-Vaart (Tocha da Navegação), que continha a descrição do litoral brasileiro visitado por ele e o litoral da Guiné e Angola. O livro que, aparentemente, serviria de guia aos neerlandeses que atacaram a Bahia e Pernambuco em anos posteriores. (MELLO, 2010, p. 37; KLOOSTER, 2016: pp. 19-20, 220; MIRANDA, 2016: 171)
Foi capitão na frota de Willekens que conquistou Salvador em 1624 e atuou como membro do Conselho que negociou a capitulação holandesa (Compendio de Juan de Valencia).
El autor frei Jaboatão llama a Ruiters por el apodo de “Mãozinha”. Menciona además que la amenaza naval holandesa era continua en la época, y pone como ejemplo que Dierick Ruiters (o Francisco de Lucena) atacó con dos navíos la villa de Cairú en 1628. (MAGALHÃES, 2016: 98)
En la relación de Bartolomé Guerrieiro, Jornada dos Vasalos, aparece como Francisco Duchs, mientras que en el Compendio de Juan de Valencia aparece como Francisco Lucena y como Francisco Duquesnh.