Cirurgião-mor francês que esteve na região do Maranhão em 1614. Mencionado no livro Memorias para a história do extinto Estado do Maranhão, de Cândido Mendes de Almeida (Tomo Segundo) que este cirurgião foi enviado para curar os soldados portugueses feridos, ao Forte Santa Maria dos Portugueses, no dia 13 de dezembro:
"Neste mesmo dia foi com o dito Gregorio Fragoso para a Ilha, Matias de Albuquerque, filho segundo do Capitão Jerônimo de Albuquerque, para assistir com os franceses, enquanto no Forte Santa Maria dos Portugueses assistia Mons. de Lastre, Cirurgião Maior dos Franceses, que curava os feridos portugueses, nos quais fez notáveis curas sem algum interesse" (pág. 258).

Em retribuição a seus serviços teria recebido uma ilha de quatro léguas, conhecida posteriormente como "Ilha do Cirurgião", mencionada na parte introdutória da edição de 1955, por Hélio Viana, do Livro que dá razão do Estado do Brasil - 1612, de Diogo Campos Moreno (pág. 104).

No livro História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador, é mencionada uma carta que este cirurgião francês deixou escrita ao seu pai (doutor em medicina), em 1615, reimpressa em Lion em 1876. Entre as informaçoes presentes nesta carta estava a sua vontade de voltar para França, ainda que seja possível que tenha permanecido na ilha.