Padre, presbítero do hábito de São Pedro. Nasceu em 1573, na Ilha Terceira, bispado de Angra. Era filho de Aleixo Manuel, o velho, e de Francisca Costa.
Recebeu em 25 de agosto de 1595 "um cham que esta passando a Olaria de Bastião Fernandes na primeira praia, onde esta uma alagoa: convem saber, comessara a medir onde comessa a praia por diante e ao longo do mar secenta braças de largo e para dentro oitenta conforme esta a praia". Essa propriedade tinha como finalidade a construção de casas. Recebeu também, na mesma data, "huma legoa de terra no Rio de Guapiguary na cabeceira de Francisco Rodrigues meia legoa para cada banda do Rio e huma de comprido".
Foi signatário, em 19 de abril de 1607, na doação de terras no outeiro do Carmo (morro de Santo Antonio) para os padres capuchos que tinham o propósito de fundar na cidade o convento da Ordem.
Nos anos de 1621/1622 e 1629 e 1641, foi escrivão da Santa Casa de Misericórdia.
Entre 24 de dezembro de 1629 a 23 de janeiro de 1630, assumiu a administração da Diocese do Rio de Janeiro, quando o Abade do Mosteiro de São Bento, Fr. Máximo Pereira renuncia. Em 1637 volta a assumir o cargo, mas somente é efetivado em 2 de setembro de 1639, data da Carta Régia.
Em 1639, fez parte da junta reunida no Colégio dos Jesuítas para dar cumprimento ao Breve do Papa Urbano VIII, de 22 de abril de 1639, que discutia a liberdade dos índios na América.
Em 1630, aparece como Governador, Provisor e Vigário Geral da Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, tendo prestado testemunho sobre a ação dos jesuítas nas Aldeias de índios de Sua Majestade, a pedido do Pe. Francisco Pereira.
Ingressa na Companhia de Jesus quando deixa as funções administrativas.
Em 18 de março de 1643, o Pe. Geral Vitelleschi via como perigosa a concessão solicitada do Pe. Albernaz ser enterrado na Igreja do Colégio e fazer seus votos "in extremis".
Em 1653, era conhecida na cidade a rua do Pe. Pedro Homem Albernaz.