André Serrão de Almeida, filho de Antônio Serrão de Almeida e natural da Bahia de Todos os Santos, partes do Brasil. Foi examinado e aprovado para poder exercer a arte de boticário, pelo Físico-mor, doutor Baltazar de Azevedo, “depois de ser latino, aprendera a arte de boticário por espaço de quatro anos”. Exame teórico e prático efetuado com o Físico-mor e outros físicos e boticários em Lisboa. Neste exame demonstrou que tinha conhecimentos sobre a “eleição dos simples e modo de compor e administrar as mezinhas”. Aprovado para que “possa usar a dita arte e ofício de meus Reinos e senhorios de Portugal" e assentar botica, "tirando na cidade de Lisboa, onde não poderá ter nem abrir sem outra especial licença do meu físico-mor”. Era obrigado a levar Regimento assinado pelo Físico-mor, “não excedendo os preços dele”. Inclusive, não podia dar mezinhas consideradas perigosas, como as opiatas, “sem receita de físicos aprovados e assinadas por eles, os quais o dito boticário dará por si mesmo ou por criado já examinado e aprovado pelo Físico-mor e nas mesmas receitas porá os preços”.