“Em 1584, existiam seis cabeças atribuídas a essas Santas, em diversas casas do Brasil. Estas relíquias, de cuja autenticidade se não duvidava então, deram origem a várias confrarias, a partir de 15 de janeiro de 1579, data em que o P. Geral concede que se erijam e fiquem a cargo dos estudantes. Celebrava-se a sua festa com extraordinário brilhantismo; cerimônias religiosas e profanas: teatro, danças, fogo de artifício, cavalhadas, sermões, missa solene, procissão, a recepção dos sacramentos - a clássica e provinciana romaria portuguesa, aumentada, uma vez ou outra, com a participação de atos públicos escolares. Para conservar as relíquias, fez-se, em Pernambuco, uma torre de prata e ofereceram-se para elas objetos preciosos, lampadários do mesmo metal etc. De todas as confrarias brasileiras do século XVI, foram estas as de maior retumbância, explicando-se por terem a sua sede principal nos Colégios da Companhia, de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, e estarem a cargo dos estudantes”.
Fonte: Leite, Serafim, História da Companhia de Jesus no Brasil - Vol. 1 (Tomos 1, 2, 3), p. 327.